Brigadeiros – granulados e forminhas

São tantas possibilidades para deixar o brigadeiro apetitoso e charmoso que fica impossível não querer fazer todos os modelos.

E são dois itens muito importantes para valorizar seu brigadeiro.Sabe quais são os tipos de granulados que existem?

Os nacionais e os importados, de açúcar, de chocolate, de cereal, ou ainda, castanhas moídas, o doce esmigalhado (ex. paçoca).

E os milhares de tipo de forminhas que tem no mercado?

De papel, de renda, de tecido, com ou sem arame, com brilho e sem, são tantas opções que sugiro que converse bastante com o cliente sobre quais ele tem preferência. Se já está incluso no valor ou não.

Mas entre tantas opções, posso dar uma dica: fique atenta aos modelos que não sustentam o brigadeiro porque na hora de transportar pode virar um pesadelo e aí chegar no local de entrega e estar tudo bagunçado.

Me conta aqui nos comentários quais forminhas e granulados usam mais.

🙂

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NÃO USE FARINHA NO BRIGADEIRO!!!

Se já viu receita de brigadeiro nos sites ou nos vídeos, então DESVEJA…rsrsrsrs

Colocar farinha no brigadeiro além de ser preguiça, para dar o ponto mais rápido, é perigoso!

Ahhh… prô, quanto exagero!!! Vc acha que uma colherzinha de chá de farinha trigo no brigadeiro vai fazer mal????????

SIIIIMMMM…

Vamos às informações oficiais do site do Conselho de Saúde:

“Você “reconhece” a doença celíaca?

A doença celíaca é uma doença autoimune caracterizada pela intolerância permanente ao Glúten (proteína presente no trigo, centeio, aveia, cevada e derivados, como o malte). Esta doença é amplamente conhecida em muitos países, porém, no Brasil ainda há poucos diagnósticos, pela falta de divulgação no campo da saúde, que gera desconhecimento dos sintomas clínicos.
A doença celíaca não possui tratamento clínico medicamentoso específico. A única forma de intervenção é o controle rigoroso da ingestão alimentar, com a exclusão do glúten da dieta. No entanto, esta característica comumente exclui o celíaco do convívio social devido à restrição alimentar.”

Números sobre a doença celíaca no Brasil:

  • Afeta em torno de 2 milhões de pessoas no Brasil, mas a maioria delas encontra-se sem diagnóstico.
  • A doença celíaca pode aparecer em qualquer fase da vida, e atualmente, estima-se que a cada 400 brasileiros um seja celíaco.
  • De cada oito pessoas que possuem a doença, apenas uma tem o diagnóstico.
  • A doença celíaca é cosmopolita e afeta pessoas de todas as classes sociais. No Brasil a miscigenação vem rompendo a barreira etno-racial sendo diagnosticada entre os afrodescendentes e os povos indígenas.

http://conselho.saude.gov.br/ultimas_noticias/2013/05_maio_14_fenacelbra.html#:~:text=N%C3%BAmeros%20sobre%20a%20doen%C3%A7a%20cel%C3%ADaca,delas%20encontra%2Dse%20sem%20diagn%C3%B3stico

Há casos de crianças e adultos que foram para no hospital porque comeu um brigadeiro com farinha.

Então, tenha esse cuidado com o cliente e os convidados dele.

Venda com responsabilidade para vender bem e sempre!

Me conta aqui nos comentários se vc conhece alguém que passou mal com o brigadeiro.

🙂

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Conhece os ingredientes principais do brigadeiro?

Geeenteeee… hoje é segunda-feira, dia oficial do regime, mas vamos falar sobre cada ingrediente do brigadeiro?

Leite condensado: é o principal ingrediente para que seja feito o doce. O ideal é sempre usar de boa qualidade para que não comprometa o resultado. Existe:

  • Integral;
  • Semidesnatado;
  • Desnatado;
  • Sem lactose;
  • Soja;
  • Diet;
  • Light.

Gordura: é para dar brilho, maciez e reforçar o sabor, seja ela, manteiga, margarina, creme de leite ou gema (que também é espessante).

Tipos de gorduras:

a) creme de leite: caixinha (17%), lata (25%) e fresco (35%);
b) manteiga: sem sal;
c) margarina: sem sal;
d) gema: é um ingrediente que hoje em dia deve ser evitado porque há mais pessoas com alergia ao ovo.
e) azeite, é uma gordura boa e pode ser usada na composição da receita;
f) óleo de coco, também usado por quem é vegano ou vegetariano. (Em alguns mercados é possível encontrar a manteiga de coco com ou sem sabor de coco)

Saborizante: tem a função de promover o sabor desejado. E não tem certo ou errado, depende muito do que se quer oferecer ao consumidor final.

Tipos de saborizantes:

  • Especiarias: cravo, canela, cardamomo, cumaru, amburana;
  • Ervas frescas ou secas: capim santo, erva cidreira, erva-doce, hortelã, manjericão;
  • Pastas de frutas: importada ou nacional;
  • Frutas secas: figo, mamão, damasco, morango, blueberry, etc.
  • Frutas frescas: banana, morango, laranja, limão
  • Castanhas: pistache, nozes chilenas, nozes pecan, castanha de caju, castanha do Pará, castanha de baru, avelã, macadâmia, etc.
  • Bebidas alcoólicas: com gás e sem gás
  • Chocolate: branco, ao leite, meio amargo (50%-62%), amargo (acima de 70%) e chocolate de origens.
    a) Nobres: chocolates nobres são considerados puros, pois só contém manteiga de cacau. São excelentes para incorporar na massa do brigadeiro;
    b) Fracionados: são chocolates com gorduras misturadas podendo ser óleo de palma, de coco ou outras. Esse é ideal somente para fazer coberturas, caso deseje banhar o brigadeiro para ter uma casquinha bem fina.
    d) Chocolate em pó: 32%, 50% e 100%

Me conta aqui nos comentários o que vc não conhecia que poderia ser usado para o brigadeiro.

🙂

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TEXTURAS NA SOBREMESA DA DIETA PASTOSA

Já percebeu como damos importância nas texturas das comidas? Tem hora que queremos um doce liso, em outros momentos queremos algo crocante.

Sabe aquele pedaço de chocolate puro que derrete na boca e vai criando uma sensação aveludada e espalhando pela língua que chegamos até virar os olhos de felicidade?

Ou ainda, aquele sorvete com aquela farofinha crocante que ficamos mastigando os pedacinhos de alguma castanha?

E ficamos indignados com alguém que não gosta da textura do pudim!

Pois então, a pessoa que precisa da dieta pastosa também pode ter acesso a algumas texturas e não ficar comendo um único tipo para sempre.

Trouxe alguns tipos de texturas nas sobremesas para que consiga identificá-las, observá-las e adaptá-las de acordo com o paciente/cliente.

Seguem alguns exemplos:

A textura é parecida com um gel, facilmente deglutida e não há necessidade de mastigação.
É uma boa opção para dias frescos e qualquer hora dia. Pode ter acréscimo de pedaços pequenos de frutas macias, ou ainda, ser feita a partir de qualquer suco adicionando folha de gelatina ou em pó sem sabor.

 

A textura do sorvete deve ser firme, mas não duro, cremoso e proporcionando uma sensação aveludada na boca.

Os sorvetes podem ser comprados ou então o caseiro. Usando frutas congeladas e trituradas no liquidificador ou processador de alimentos.

Se for o caseiro e feito com fruta é muito mais nutritivo e pode até, em situações raras, substituir uma refeição no caso de extremo calor.

Tem a textura de espuma e bem leve, mas a sua preparação é somente assada por isso é uma ótima sobremesa para os dias mais frios. É leve e saboroso.

Pode ser de queijo com calda de goiabada, chocolates, com frutas cozidas.

… FLANS E MANJARES

Todos têm texturas lisinhas e de fácil deglutição, por isso são alternativas para uma sobremesa saborosa e bem apresentada.

 

Podem ter texturas lisas ou ásperas, dependendo se usar amido ou cereal.

São excelentes para o lanche da manhã ou da tarde.

Pode-se trabalhar com vários tipos de amidos, farinha e fécula: milho, araruta, tapioca, fécula de batata, farinha de arroz, fubá.

Assim como o suflê também tem uma textura de espuma e é bem leve, por isso é muito fácil de ser engolida sendo uma boa alternativa para ser oferecida.

Pode ser de chocolate, morango, manga, maracujá, pêssego, etc.

Espero que ajude na elaboração do cardápio de sobremesas para quem que precisa de dieta pastosa.

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O PROCESSO DA SOBREMESA NA DIETA PASTOSA

1º) PLANEJAMENTO: fazer uma lista dos produtos a serem comprados e quando será a confecção das sobremesas;
2º) ESCOLHA DOS INGREDIENTES: escolher produtos de boa qualidade e que caibam no bolso é importante para não ter desperdício sem estourar o orçamento;
3º) ELABORAÇÃO: escolher técnicas de cocção que ajudem na praticidade e que preparem o alimento da melhor forma, deixando na textura certa, cor adequada e com sabor excelente.
4º) APRESENTAÇÃO: esse item é muito importante, porque não adianta ter uma textura boa, um sabor gostoso se a aparência causa repulsa. Então escolher onde e como será empratada ou montada é que vai despertar o interesse em comê-la.

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POR QUE ESCOLHI A DIETA PASTOSA NA CONFEITARIA?

Antes é bom explicar que existem diversos tipos de dietas por uma ordem de textura:
– líquida/semilíquida = água, sucos, caldos, chás
– pastosa = cremes, purês, mingaus, vitaminas, papas
– branda = alimentos macios em pedaços e desfiados
– geral/normal = consistência normal de qualquer alimento
A dieta líquida não tem o que fazer a não ser ter um sabor bom.
A branda e a normal/geral já tem texturas que podem ser mastigáveis, portanto, mais fácil ter um aspecto melhor.
A pastosa é a mais difícil de dar uma aparência melhor. A tendência é sempre servir uma sopa creme na cor amarronzada ou mingau branco/amarelo.
Maaaaaassss… é possível trabalhar com texturas macias e cremosas, cores diversas e que tenham uma aparência agradável para o paciente se interessar em comer.
O aspecto da refeição é muito importante para a pessoa que precisa se alimentar desse tipo de dieta.
O paciente geralmente já está desanimado, sem vontade de comer, e ainda se depara com uma comida pouco apetitosa. Isso pode parecer bobagem a princípio, mas é uma das causas da desnutrição, principalmente, em idosos.

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O QUE É DIETA PASTOSA?

A dieta pastosa tem consistência mole para facilitar o processo de digestão e favorecer em situações especiais, proporcionando certo repouso do aparelho digestório.
É indicada para:
– bebês após o 6º mês, nas papinhas;
– dificuldades de deglutição e mastigação devido a inflamação ou problemas neurológicos;
– tumor no intestino;
– distúrbios neuro motores;
– retardo mental severo;
– doença esofágica;
– alterações anatômicas da boca ou esôfago; e
– uso de próteses dentárias.
As principais características são: alimentos em forma de purê, amassados, liquidificados, moídos, exceto se naturalmente macios.E na confeitaria apresenta preparações do tipo mingaus, suflês, gelatina, sorvetes, pudins, mousses e até sobremesas empratadas.

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ESPECIARIAS – MESA DECORADA E CAIXA DE GULOSEIMAS

 

Com essa série “Especiarias na Confeitaria” pesquisei, estudei, elaborei e readaptei diversas com sabores diferentes do nosso dia a dia.

Usei e abusei delas!

Mas também não dei conta de comer tudo isso sozinha, né?

Então fui congelando algumas delas e tive a ideia de montar essa mesa para mostrar que é possível fazer doces deliciosos mudando o tipo de especiaria.

As receitas estão nos posts anteriores, exceto do pão de mel e o bolo indiano.

Depois que terminei de escrever e fotografar para a série de especiarias, pensei: “E agora? Não daremos conta de comer tudo isso.”

Então decidi compartilhar com algumas pessoas, mas queria que fosse de um jeito bem carinhoso. Quando vi essas caixas tive a certeza de que era um bom presente.

Essa foto da caixa fechada foi da minha sobrinha Laura.

A galera que recebeu aprovou!

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ESPECIARIAS – SÁLVIA E ZIMBRO

SÁLVIA: originária da Costa do norte do Mediterrâneo. Existem outras variedades: vermelha, usada para fins curativos e a branca (verde), usada em preparações culinárias. Surpreendentemente também por ser usada na confeitaria como sopas frias de frutas, cremes, waffle e biscoitos.

Como usar:

* folhas inteiras: fazer infusão na água ou leite.
* em pó: também pode ser feita infusão ou para finalizar.

ZIMBRO: muito usada em todo o Hemisfério Norte da Europa. O zimbro tem seus frutos parecidos com as pimentas-pretas, porém um pouco maiores. Usa-se no preparo de chucrute e em outros pratos da culinária alemã. Muito utilizado no preparo de receitas à base de carnes fortes. Pode ser usado também em molhos. Mas também pode usada em sobremesa como o crepe Suzette ou na bebida Gin.

Como usar:

– inteiras: para infusão ou decoração;
– em pó: para infusão ou finalizar.

DOCE DE ABÓBORA COM ZIMBRO

1kg de abóbora cortada em cubos de 3 cm
500g de açúcar refinado
7 grãos de zimbro (pode ser mais se preferir)
¼ de xícara de água

Coloque a abóbora, o açúcar, o zimbro e água em uma panela de fundo largo. Leve ao fogo médio até começar a ferver e depois diminua e deixe cozinhando até a abóbora começar a desmanchar.
Para manter bem conservada coloque em vidro esterilizado ainda quente. Tampe e coloque o vidro de ponta cabeça dentro de uma vasilha com água quente. Assim criará o vácuo e terá a validade de 6 meses ainda lacrado. Depois de aberto a durabilidade é de 1 mês na geladeira.

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